01 março 2005

O HITLER DOS AMERICANOS


Máscara usada pelos manifestantes alemães em Mainz




Quem será o terrorista de fato? Bush ou os "revolucionários" dos países que costumam conquistar à força, e com guerras, a sua vontade? O líder dos EUA, com o desejo de colocar o seu nome na história como grande "pacificador" do mundo, escondendo os reais, inescrupulosos e capitalistas objetivos da nação americana, está destruindo a integridade de povos historicamente "bárbaros" - de sentido lato e estrito.

A paz mundial é, e sempre será, uma ideologia aqui na terra. Ela só se tornará real quando formos transformados em corpo incorruptível e termos a eternidade para ser vivida no Reino de Deus, sob o comando do Príncipe da PAZ. Aos que acreditam, Amém! Aos que duvidam e desdenham, resta apenas conviver com isso e arcar com sua escolha no final dos tempos.

Mas voltando a Bush, na semana passada, manifestantes alemães o chamaram de "o terrorista número 1", soltando uma frase grotesca, e de muito mal gosto, para os americanos e para quem os apóia:
"Nós tivemos o nosso Hitler. Agora, vocês têm o seu!"

A postura foi totalmente anti-americana. Aliás, não ao povo em si, mas à dominação que os americanos acham que têm sobre TUDO e TODOS, que desconhece, ou não quer ver, que essa força econômica NUNCA conseguirá apagar o sentimento que cada pessoa nutre pela sua nação, sua história, seu povo. Por "pior" que sejam aos olhos dos demais!

E mais: os americanos subestimam a capacidade que esse povo ou país tem de reconstruir o que lhe foi destruído. Exemplo claro disso são os japoneses. As bombas sobre Hiroshima e Nagasaki não atingiram apenas a estrutura física, não mataram apenas milhares de pessoas, mas o episódio fatídico colocou na lama, aos olhos de todo o mundo, a moral do povo japonês que, eu não duvido em nada, deve alimentar um sentimento de vingança tão grande em relação aos EUA que, sinceramente, eu não queria estar aqui pra ver e saber em que pé se dará esse desfecho.... até porque a ilha onde moro está bem mais próxima da América do Norte do que os meus patrícios do Centro Sul. Mas creio que estarei...

Mas e o Japão cadê? Derrotado?!? Pode ter sido, lá na segunda guerra mundial. Não hoje! Agora ele é O JAPÃO, uma potência que alimenta o mundo inteiro, INCLUSIVE OS EUA, com sua tecnologia de ponta. Contra-senso? Não! "São as voltas que o mundo dá", diria a minha avó. E eu completo: "Apenas o princípio de uma estratégia de guerra: se você não pode com o inimigo, junte-se a ele e saberá os pontos fracos onde poderá derrotá-lo".

E é por isso que um Sadan Hussein e um Osama Bin Laden, pestes bubônicas aos olhos do restante do mundo (e aos meus também), são tidos como grandes líderes que, ainda hoje recebem apoio incondicional de uma parcela considerável da população de seus respectivos "guetos". Isso porque "líderes não morrem, mesmo que morram". E se continuam vivos, representam uma grande ameaça para quem os acha nocivos à humanidade. Por isso, todo cuidado é pouco quando se trata de um Sadan encurralado, sem um tostão furado no bolso, patético e desmoralizado, assim como de um Osama fugitivo, armado, desmiolado e totalmente descontrolado. E os EUA não perderiam a chance de sair com essa: "A Super Pátria salvará o mundo do terrorismo!" Mas ora bolas, o país que criou o Mickey Mouse e lançou a bomba atômica sobre alvos humanos não seria também uma grande ameaça???????? Palhaçada!
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

("A Rosa de Hiroxima", de Vinícius de Moraes)


Por isso, meus caros, belos e notórios amigos, é que concordo com o sr. Thomas Odenweller, 49, técnico em computação da Alemanha, que disse à repórter da agência de notícias Reuters, Alexandra Huston: "Estou enojado com a guerra no Iraque que Bush começou e que custou a vida de milhares de civis. Agora, ele está tentando normalizar as relações com a Europa. Isso precisa terminar!"

Semelhante ao alemão, também estou ENOJADA desse jogo americano. E, assim como estou esperando o fim de Nazaré (Renata Sorrah), em Senhora do Destino, estou LOUCA PRA VER o final desse vilão mundial. Porém, sei que o término não será já. O cenário só está se armando para o grand finale! Para a volta Daquele que subiu em glória e disse que um dia voltaria da mesma forma!

E enquanto o tabuleiro de xadrez não é mexido a ponto de colocar os reis deste mundo em XEQUE MATE, vou concordando novamente com os manifestantes alemães, quando se referiram à visita de George W. Bush à cidade de Mainz: "Você pode bombardear o mundo e fazê-lo em pedaços, mas não pode implementar a paz." Isso, sr. Bush, só um nome poderá realizar! O NOME que está acima de todo nome. NOME poderoso no céu e na terra: JESUS CRISTO!!!!!

Só um detalhe, gente: não sou anti-americana, muito menos semita ou anti-semita. Apenas não tolero duas coisas. A primeira, da qual discorri mais nesse post: a insanidade dos americanos em achar que o mundo é curral das "benesses" e do ódio dos seus chefes de Estado. A segunda: a loucura dos semitas em pensar que respeito se conquista pela quantidade de vísceras de seus homens-bomba espalhadas por todos os lados, misturadas às de pessoas que nada têm a ver com seu complexo de inferioridade. Sou anti-terrorista MESMO e não aceito terrorismo de ou sob qualquer natureza, independente de seus agentes.
Et c´est fini!
PS.: Disse que iria escrever alguma coisa sobre isso depois que li as coisas que o Diogo escreveu no blog dele sobre Hiroshima. A manifestação dos alemães na semana passada casou justamente com as coisas que queria dizer e não sabia como. Se quiserem dar uma olhada no que o Diogo escreveu sobre a bomba atômica em Hiroshima, é só acessar o link correspondente na lateral e procurar os arquivos no blog. É um rico material informativo e muito, muito emocionante.

Posted by Hello

4 comentários:

Diogo disse...

bom post.
alguns pontos samme: primeiro por incrivel que pareca, os japoneses nao tem odio dos americanos. todos os estrangeiros que chegam aqui ficam de cara com isso, mas tem algo a ver com sistema orientl de valores: eles admiram mais a forca do que a justica. Eh mais importante ser forte do que ser justo, e nesse quesito as bombas de Hiroshima e de Nagasaki foram suficientes para conquistar o amor e a admiracao dos japoneses pelos americanos pelos seculos dos seculos. Eu acho isso incrivel!
Mas eh verdade.
Segundo, so para esclarecer um ponto que pode confundir algumas pessoas: tanto arabes quanto judeus sao semitas, assim como tanto argentinos quanto brasileiros sao latinos. Semitismo eh o apoio ou admiracao pelos semitas e anti semitismo pode se aplicar tanto a sentimentos contrarios a arabes quanto a judeus. Entretanto, a palvra semita tem se aplicado com mais frequencia aos arabes; aos judeus usa-se mais o termo "sionismo", de siao, um dos montes de Jerusalem.
Essa guerra entres arabes e judeus eh cosmica, como diria Baby. seu approach esta certissimo samme.e a linguegem, claro, jornalistica.
bjs

samme disse...

Taí, Dio, essa dos japoneses não terem nenhum resquício de ódio ou qualquer outro sentimento que inspire vingaça, me deixa boba. Mas vivendo e aprendendo, né?
Quanto ao semitismo... valeu também a dica do termo "sionismo" - esse eu ainda não conhecia.
Os teus comentários, como sempre, só ajudam.
Beijim.

Anônimo disse...

As pessoas que ainda se importam com valores básicos tais quais a justiça, a liberdade e direitos humanos não podem ser taxadas de semitas ou anti semitas anti americanos ou coisas assim. Desde que o mundo é mundo, homens querem se sobrepujar a outros na tentativa de mostrar o certo, o verdadeiro e o que percebemos (usando as tuas palavras) são países que que querem conquistar à força, e com guerras a sua vontade, caso dos EUA, comandado pela grande chefe da Nação Bush. Há um texto que Oswaldo Aranha fala que o capitalismo no poder não conhece limitações, sobremodo as de ordem internacional. 0 esforço para voltar à ordem mundial é o espetáculo que iremos assistir. A grande pergunta é a custo de quantos.
O objetivo de Bush sempre foi muito claro, sendo este ampliar e consolidar a hegemonia dos EUA, sobre todas as regioes , remodelando os países, conforme seus interesses econômicos e políticos, ao declarar pretendia estender a paz. Declara-lo como o Hitler dos Americanos não é exagero, afinal objetivos e atitudes são muito afins. É só comparar, eis uma frase de Hitler:“Darei uma razão propagandística para começar a guerra, não importa se é plausível ou não.Ao vencedor não se pergunta depois se ele disse ou não a verdade” De quem será que recordamos?
A belicosidade, arrogância, prepotência, a coação dos americanos (nada contra os cidadaos) mas do que nunca devem ser razão de nos orgulhamos muito mais de nossa pátria, que apesar de todos defeitos, dificuldades e necessidades, ainda tenta aplicar a tolerancia, a benevolência e a racionalidade (se bem que essa última é caso a se refletir). Graças a Deus: Sou Brasileira, não suportaria ter um ditador nos moldes do Mistr Bush, mesmo não desconsiderando os grandes crápulas de nossa história. Grande Beijo Cara Jornalista, vou tentar comentar agora com certa frequência em teu blog, sei que aqui encontrarei certamente assuntos tratados de forma qualitativa!

Anônimo disse...

ai samme, desito de visiysr teu blog... tu emreces todo o meu carinhoe atencao, ams teu blog ta tao desatualizado que eu to tirando ele da minha ronda dfiaria epla internet... nao voce qurrida, ati continuo amando, eh so tue blog que nao merece mais.
beijos mil, diogo