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Tem dias ou momentos que a gente dá vazão à nostalgia. Uma das minhas terapias, além de escrever o que se passa comigo – não aqui, mas em um caderninho que me acompanha há anos – é relembrar tempos antigos, que não voltam mais, através de fotografias.
Tempos onde deixamos antigas aspirações, sonhos, projetos... tempos diferentes que, se comparados aos que vivemos hoje, deixam sempre escapar dos nossos lábios uma frase do tipo “Ah! Que época boa!” ou “Eu era feliz e não sabia...” ou “Como eu era
sonhadora, como era mais livre!” Frases que saem sem a gente conseguir pensar.. elas simplesmente vêm...
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A presença forte desse passado no presente ao invés de causar desalento me ajuda a levar os dias com mais ânimo, acreditando que quando as tempestades passam, o céu é mais azul e o sol mais brilhante.
O meu passado, meus sonhos e projetos antigos, as amizades de outrora que destoam com o meu presente me dão a dimensão de que a vida anda, sempre e sempre. Como dizia Cazuza, “o tempo não pára”... e ele não pára mesmo!
Festa à fantasia: Simone, eu e Silvinha
Sarah, Tirza, Carla, Tássia, Eu, Milena e Luciana
Mas as lembranças dizem mais. Elas me falam que cada fase, cada idade, cada fragmento do tempo em nossa vida PRECISA ser intensamente vivido porque JAMAIS volta! JAMAIS!
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Hoje penso que poderia ter me permitido viver muito mais, sentir muito mais, errar muito mais... não de forma irresponsável, mas ter vivido mais saudavelmente algumas fases interessantes, como a adolescência, o tempo de colégio e de faculdade.
Jornalistas de Cidade: Mário Carvalho e eu - época do jornal
No entanto, naquela época estava preocupada mais com os outros do que comigo mesma, estava mais determinada a firmar um futuro para mostrar que era capaz de superar a história dos meus pais, ser diferente dos filhos dos meus vizinhos... superar o meu ambiente. Em excesso essa obstinação nos faz sacrificar muito mais do que o normal.
Foi assim comigo. Sacrifiquei muito mais de mim do que seria necessário. Como o tempo não pára e não volta, ficou por isso mesmo.
Rede de Jovens: preciosas amizades - Jayron, Dina, Nair, Bete e Diogo
Agora, são outras lutas, anseios, sonhos, projetos... outros desafios que poderiam ser encarados de uma maneira diferente, se eu tivesse me permitido viver aquelas coisas que sacrifiquei junto com as outras.
Quem me conhece bem, quem sabe a minha história, entende o que digo. Aos que não conhecem, fica um pouco de mim... essa complexidade de ser que sou.
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2 comentários:
Tininhinha...saudade de vc. Adorei sua reflexão. Concordo plenamente. Em qualquer momento que vivemos, chega uma hora em que olhamos pro "todo" e pensamos o quanto poderíamos ter ido além do que fomos. Daqui a alguns anos, o teu hj tb será refletido dessa forma. Acontece que o ontem sempre parecerá mais alegre ( tipo: - Ah, eu era feliz e não sabia !), com mais possibilidades etc e tal...mas tem um mesclado de realidade e ilusão nisso. As possibilidades estão no hoje. Agora é tempo de ir mais fundo, a maturidade que o ontem nos dá nos favorece pra hoje. Eu vivo constantemente momentos nostálgicos..quem quiser que me ache cafona....os outros me importam pouco. A auto-afirmação só me sondou enquanto não sabia quem era. Hoje eu sei quem sou. E pelo visto vc també....hehehhe...euta, vamos filosofar mais ??? Vamos? Vamos?
Dá pano pra manga esse teu texto viu?
Melhor ao vivo....um beijão !!! Ana Cláudia
Nossa! quanta nostalgia, né? mas de vez em quando é bom demais. É interessante ler seu depoimento a respeito do que vc deveria ou não deveria ter feito e as vezes me pego nessas mesmas cobranças. Só vc e Deus sabem o seu momento. Que Deus possa alargar o espaço da tua tenda. Um abraço carinhoso.
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