25 fevereiro 2006

DESCANSO NA FOLIA????

























É Carnaval... e quem conhece a minha cidade sabe que, em cada rua ou esquina do Centro Histórico e dos bairros onde a folia é tradição, os blocos estão reunidos, as bandinhas estão passando e as pessoas estão aglomeradas, cantando alguma marchinha e jogando maisena umas nas outras.

Não gosto de folia... Pelo menos dessa folia. Prefiro a distância. Ainda bem que nem um dos nossos clientes inventou evento nesse período. Mas, eu que pensei em usar esse tempo para minhas reflexões pessoais, acabei sendo vencida... novamente pelo trabalho! Vou pegar no batente durante todo o feriadão... colocando a casa em ordem... deixando o meu departamento nos trinques.



Prefiro até fazer isso sozinha como, de fato, farei. Assim, arrumando as coisas no trabalho, vou falando comigo mesma e tomando também algumas decisões... que serão pensadas com mais atenção nas minhas férias. Isso mesmo! Querendo ou não, o povo da agência vai ter que passar uns 15 dias sem mim... Preciso recarregar as baterias... Preciso cuidar de mim e pensar bem no que quero fazer e nas escolhas que preciso tomar... porque 2006, definitivamente, está sendo diferente.

E já que na igreja o lema é Reconstrução.... Vamos a ela, então.... Reconstrução do Altar, da intimidade com Deus, de Ministério, de relacionamentos e, principalmente, de mim mesma... Não sei onde deixei a Same de alguns anos atrás... Hoje, ela se tornou Samme... Uma mulher até que segura de si, até que decidida quando está diante de algumas situações de tensão... Mas uma mulher que deixou algo importante para traz... algo realmente importante. Agora, só preciso detectar em qual local eu deixei....porque lhes digo, queridos amigos, eu vou buscar. Nem que para isso eu precise me ausentar por alguns dias. Serão poucos. Creio que usarei as minha férias para fazer isso. Jesus passou 40 dias... eu só terei 15. E quando Ele saiu do deserto, estava pronto. Não sei se durante minhas duas semanas estarei totalmente pronta, mas certamente terei redimencionado a escala do meu mapa, arrumado o prumo da estrada e o Norte da bússola.

Para quem vai curtir o feriadão, seja viajando, descansando ou caindo na folia (porque não tenho só amigos da “crença”), bom proveito! Vou tentar ir à praia um desses dias, antes de pegar no trampo. Talvez a gente cruze no calçadão da Litorânea... Sabe como é: tô meio geração saúde e já decidi fazer a minha matrícula na academia. Moços, me aguardem: vou ficar mais gata do que já sou!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHA E para as garotas: não precisam temer, afinal... vocês sempre conviveram muito bem com a minha beleza. HAHAHAHHAHAAHHAHAHHAHAHA - como diz um amigo meu, tô "CUNVENCIDA" por demais!!! HAHAHAHAHAHAHAHA.

Um abraço a todos!!!!

23 fevereiro 2006

O TEMPO E O VENTO....




















Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram e que duram para sempre - o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado... Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade".

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria delas, o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração - hoje eu descubro - bate noutra freqüência do que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo. É olhar as rugas e não perceber a maturidade. É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.

Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.


“Relógio do Coração” – por Alexandre Pelegi

08 fevereiro 2006

FAÇA-ME SORRIR NOVAMENTE...



"Sou covarde, amor.Porque tenho medo da intensidade do laço que me une a ti.E ainda assim, perco-me em ti sempre que te tenho perto.Sempre que penso que me devia manter mais longe,fora do alcance da dor, o teu perfume faz-me esquecer a prudência."



Achei esse poema por acaso, enquanto procurava algo que expressasse o que sinto hoje, quando estou refletindo o quanto a dor pode ser companhia para aqueles que estão aprendendo a amar....

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04 fevereiro 2006

DURMA ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM...




"Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria das pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que varriam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações.

Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.
- Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.
- Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram. Respondeu o pequeno homem.

Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem. Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou:
- Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!

O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente:
- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.
Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.
O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado - espiritualmente, mentalmente e fisicamente - você não tem nada a temer. Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os vento sopram em sua vida?
Espero que você durma bem!"

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