10 setembro 2006

SOL DE QUASE PRIMAVERA




Ah….. como eu queria a docilidade dessa canção!!!!! E a leveza de, novamente, ter o sol batendo nas janelas do meu peito, trazendo as bos novas da primavera....



Sol de Primavera
(Beto Guedes)
Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão,
Onde a gente plantou juntos outra vez

Já sonhamos juntos,
semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar...

Já choramos muito,
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção que venha nos trazer

Sol de primavera abre as janelas do meu peito
A canção nós sabemos de cor...
Só nos resta aprender...


FRAGILIDADE...........





Sabe... outro dia, na reprise da minissérie “A Casa das Sete Mulheres”, a personagem da Camila Morgado, que é a narradora da saga da família de Bento Gonçalves na Revolução Farroupilha, disse uma frase que mexeu muito comigo. Enquanto todos a dissuadiam de não ir atrás de Garibaldi, pois ele estava com a Anita, a Manuela disse algo do tipo: “Existem coisas que precisam ser vistas, que precisamos ver para termos certeza se continuamos ou desistimos...”

Para quem acompanha meus escritos, principalmente nesse ano de parcos posts, pode não ter tido certeza, mas percebeu que eu estava muito voltada para mim mesma, deixado-me experimentar coisas que há muito não me permitia sentir. Mas o tempo passa, as coisas mudam e, embora eu nem tenha percebido, é setembro – para quem me conhece de verdade, sabe que eu amo setembro, até escrevi algo sobre isso no ano passado... E, nossa!!! Já chegou setembro novamente!!!! E ele quase me encontra meio perdida em mim mesma.

É difícil admitir que algumas escolhas não foram tão acertadas e que acabamos perdendo em um jogo que, inegavelmente, não sabíamos jogar. Mas a gente vai aprendendo a se conhecer com as experiências. A conhecer mais os outros, a perceber as intenções, a ser “safo”... A vida é a vida e as pessoas são pessoas... elas vem e vão....elas vão e vêm.... Tá certo... elas mais vão do que vêm.

Como a Manuela, eu precisava ver algumas coisas para entender e ter certeza se continuaria ou desistia. Da próxima vez estarei mais forte para as renúncias... Mas, no momento, elas ainda doem demais e me deixam extremamente frágil, vulnerável... Mas preciso acreditar no que eu disse: tudo passa! E eu estarei bem....... quando tudo isso terminar.......................