29 maio 2007

MUSIC AND ME....





Estou musical hoje. Aliás, nesse último mês. Talvez porque as coisas, finalmente, estão se acertando. Talvez por estar me permitindo experimentar o novo. Talvez por ser tempo de um pouco de alegria. Talvez por estar fazendo Dança de Salão. Ou talvez (mais um talvez!) por estar vivendo um bom momento, o meu momento.


E para coroar esse dia, uma música que eu amo de paixão, na versão de Simone, composição de Damien Rice/Zélia Duncan. Uma doce letra. Uma linda melodia. Uma bela canção de amor. E amor sempre é bom, né, gente???



Então Me Diz


Então me diz
Nada é tão triste assim
A vida é boa pra mim
Mais que o normal

Então me diz
Qualquer história
De amor e glória, eu sei
Não dá mais pra voar
Não sei olhar sem você
Eu só tenho olhar pra você
Eu só sei olhar pra você
Eu só sei olhar pra você
Só sei olhar pra você
Eu não sei olhar...
Então me diz
Frases feitas comuns
Já sei, ficamos no ar
Mais que o normal
Então me diz
Faz frio agora
A musa inglória partiu
Negando seu papel
E eu nem sei olhar sem você
Eu não sei olhar sem você
Eu não sei olhar sem você
Eu só sei olhar pra você
Só sei olhar pra você
Eu só sei olhar...


Uh...nunca disse, te amo
Nunca disse, te estranho
Nem importa mais
E eu só sei pensar em você
Eu só sei pensar em você
Eu só sei pensar com você
Eu só sei pensar com você
Só sei pensar em você
Só sei pensar...pensar...
Até chegar alguém

05 março 2007

NÃO É MONTAGEM!!!!




E ainda tem gente que duvida que Deus existe. Pode, Freud?!!?? Tenho certeza que esses turistas que estavam na semana passada lá na ponte de Harbour, em Sydney, na Austrália, apreciando a lua cheia, também fizeram a mesma reflexão. Como o homem poderia fazer obra tão perfeita???? Me digam, me digam! É por isso que a bíblia diz que “as obras de Deus estão a olhos vistos”... como não crer Nele, então????

E aí, lembrei de uma música que amo de paixão. A bichinha é antiga, mas tão doce... de uma pureza tão encantadora e que sempre está comigo. A autora? Chiquinha Gonzaga – grande Chiquinha!!! Salve, salve.


Lua Branca
Oh, lua branca de fulgores e de encanto,
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo,
Vem tirar dos olhos meus, o pranto,
Ai, vem matar essa paixão que anda comigo.
Oh, por quem és, desce do céu, ó lua branca,
Essa amargura do meu peito, ó vem e arranca,
Dá-me o luar de tua compaixão,
Oh, vem, por Deus, iluminar meu coração.
E quantas vezes, lá no céu, me aparecias,
A brilhar em noite calma e constelada.
E em tua luz então me surpreendia
Ajoelhado junto aos pés da minha amada.
Ela a chorar, a soluçar, cheia de pejo,
Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo.
Ela partiu, me abandonou assim,
Oh, lua branca, por quem és, tem dó de mim!

A BOA DE HOJE....





É preciso saber viver

Quem espera que a vida

Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver

Toda pedra do caminho
Você deve retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver

É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver

Toda pedra do caminho
Você deve retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver
É preciso saber viver...

28 fevereiro 2007

CORAJOSA



Engraçado como as coisas são. E como nós costumamos reagir a elas. Quer dizer, alguns de nós. Ih...... eu ia começar a escrever sobre uma velha amiga que está de volta ao meu círculo, mas acho que ainda não é hora. Então... vou escrever sobre a minha “coragem”.

Meu Deus!! Eu, corajosa! Kakakakakakakakkakaka Mas é verdade, gente! Olhem, 2006 foi péssimo, mas alguns fatos marcantes e interessantes aconteceram. A minha primeira viagem a Alcântara, por exemplo, foi uma delas. “Credo, tu nunca tinhas ido lá, menina?” Alguns amigos podem dizer. É que o “lá” fica só a uns 22km de São Luís, uma hora por mar. Bem “ali”, é só dar um “pulinho”. O problema todo era “enfrentar” o mar...

Se você não sabe, as águas da nossa baía de São Marcos são muito perigosas. O cinzento da cor, proporcionado pelos tipos de algas dessa parte do litoral, escondem perigos em bancos de areia, correntezas fortíssimas e, claro, toda uma vida marinha que tenho verdadeiro pavor. Não me perguntem o que penso de um tubarão! Só quem entra comigo no mar sabe o que digo: não largo a mão nem pra “pegar” uma onda e qualquer graveto que passa pelas minhas pernas, penso logo em algo terrível, tipo tentáculos de um polvo...rsrsrsrsrsrrsrsrsrsr E não ria da minha desgraça! Você também tem seus medos. Baratas, por exemplo, não me amedrontam...

Como na frase “a necessidade é que faz o ladrão”, acabei roubando um pouco do meu medo e jogando nesse mar que tanto me apavora. Precisava fazer isso! Pois conto já: comecei a trabalhar com uma amiga, dividindo a assessoria de imprensa da prefeitura de Alcântara e, por ter um tempo mais livre na época, fiquei com a parte das viagens. Jesus!!! A primeira foi um sufoco. Tomei logo um Dramin e tratei de entrar na lancha e ficar “tranqüila”, orando o Salmo 23 – “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará...”

Enjoei pouco. Fiquei meio “banzeirada”, como dizem os ribeirinhos. Mas nada do que tomei no café da manhã foi jogado pra fora. Ao contrário de alguns companheiros de viagem... UI!!! Arggggg!!!! Faz parrrrte!!!

Para impressionar os meus coleguinhas de trabalho, coloquei uma calça e blusa combinando e... JESUS!!!... um sapato de saltinho! Pra quê!!!! Quando peguei a minha bagagem e fui andando pelo cais, percebi que o traje oficial poderia até ser o que eu estava usando, mas nos pés era ESSENCIAL um tênis ou um chinelinho. Só entendi isso quando fiquei frente a frente com a Ladeira do Jacaré! Aí, caiu a ficha: era óbvio, sua tonta – disse pra mim mesma – que uma cidade histórica como Alcântara seria toda pavimentada com paralelepípedos e pedra sabão. E lógico: deveria ter alguma ladeira como aquela.

O problema da Ladeira do Jacaré, como a maioria das de São Luís, não é o aclive/declive. É a extensão da subida e descida!!! E isso acaba com as pernas, com o fôlego e com os pés de qualquer um! Imaginem os meus, no sapato de saltinho!!!! O pior é que ninguém estava me esperando no porto. Tive que ir subindo meio sem saber, mas pelo menos com uma direção na mente: a prefeitura! E quem tem boca vai a Roma!! Quanto mais à prefeitura da cidade, estando na cidade!!!

E assim cheguei lá... depois da subida, depois de uns quarteirões e, quase ia esquecendo.... do sol ESCALDANTE! Era quase meio-dia! Alcântara fica a pouco mais de 2° abaixo do Equador. Não é à toa que o comércio de lá fecha na hora do almoço e só abre depois das quatro, quando o sol “esfriou”...

Não vou entrar em detalhes de como foi o trabalho e coisa e tal. Mas não poderia deixar de falar do meu encanto. Com todos os “contra” vindo a mim, a cidade ia se descortinando aos meus olhos a cada passo e com muitos “prós”: o chão de paralelepípedos e as calçadas de pedra de cantaria, os casarões, os mirantes, as casas de “porta e janela”, as pessoas sorridentes, as pracinhas, os becos e ruas que eu ia percebendo... e o cheiro! Ah!!!!!!! O cheiro é fantástico!!!!! Maresia e vento! Cheiro de Nordeste! Cheiro também de passado. Alcântara conheceu o apogeu econômico dos senhores de engenho e tem ar de Império! É verdade!

Ainda falarei mais sobre a cidade em outros posts. O fato é que as minhas viagens continuam. Com algumas mudanças: abandonei o Dramim, adotei as calças jeans, camisetas e chinelinhos e, PASMEM: prefiro mil vezes atravessar a baía de São Marcos de catamarã do que de lancha! Não estou a coragem em pessoa???????? kakakkakakkkakkkakkkaka

Recomendo: aproveite o seu sábado ou domingo, convide uns amigos e vá visitar Alcântara. Mas tem que ir de catamarã, ao sabor do vento e das ondas. Vá sossegado (a) ... o catamarã é como uma plancha de surf, ele plaina sobre as águas e é seguro. Pode crer: foi idealizado para enfrentar o mar do Havaí. E você sabe que “o Havaí não é aqui”, como cantava Baby Consuelo. Lá, o mar é mais violento e as ondas... bom, as ondas são o supra-sumo dos surfistas. Nem preciso dizer que são de dar medo, né? E a minha coragem ainda não chegou a isso, apesar de tentar me inspirar em Tempestade, dos X-Men. kakakakkakakakakak

INSPIRAÇÃO...




Estou com vontade de escrever novamente no meu diário virtual. E por que não? Só não vou colocar aqui o relatório do meu dia-a-dia. Mesmo os dias estando melhores que antes, do péssimo ano que passou. Bom, para muitos foi maravilhoso...mas não para mim. O fato de ficar “calada” a maior parte do tempo, pode comprovar o que disse. É que tenho a tendência de cair na introspecção quando algo não vai bem, quando estou paralisada por algum motivo.

Entretanto, quando estou alegre, feliz ou só “de bem com a vida e com os outros” consigo destravar. Aí, meus caros, os posts voltam a aparecer. Apesar de não estar TÃO “de bem com a vida” assim, quero me deixar contagiar pelo início. Afinal, quando o inverno é longo, um raio de sol e um gritinho de um pássaro fazem muita diferença.

Portanto, quero voltar a escrever. Sobre tudo. Sobre todos. Sobre qualquer coisa. Só escrever. E vocês, meus amigos blogueiros e blogados de plantão, não se limitem a ler. Comentem! Elogios, críticas, contribuições... O espaço é meu, mas é livre. Lembrem-se disso.

Grande abraço a todos!!!